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"Evangelho sem cruz é religião sem graça e sem salvação"

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SONHOS, PROMESSAS E UM GRANDE DEUS

Josué 14.6-14

Calebe estava entre aqueles doze homens que Moisés enviou a Canaã para espiar a terra. Naquela ocasião Deus prometera a Calebe que Hebrom seria sua por herança. E neste contexto aqui, toda a Canaã já fora dividida entre as tribos, porém, menos Hebrom que era de Calebe, mas que não havia sido conquistada. A promessa fora feita 45 anos antes de Canaã ser conquistada. Esperar durante muito tempo não é fácil. A sensação é de que nada está acontecendo, se movendo para o seu alvo. Tudo parece estar parado no tempo e no espaço. Calebe teve que esperar confiante por este grande momento. Para Calebe perseverar não era questão de opção, mas uma questão de realização de um sonho.

Agora lhe pergunto qual é o seu grande sonho? O de ter um ministério grandioso? O de concluir a faculdade ou fazer uma? O de melhorar as condições de vida da sua família? Ver toda a sua família aos pés do Senhor? Ver a restauração da família? Ter o perdão de alguém? De casar?

No entanto, o que você precisa saber é que a sua Hebrom não pode ser apenas um desejo, tem que ser uma promessa de Deus. Ou seja, não adianta sonhar com aquilo que Deus não lhe prometeu. Em outras palavras, você só verá como Deus é grande quando seus sonhos forem produtos de suas promessas a você. Não importa quanto tempo passará até que Deus cumpra suas promessas. O importante é não perder, deixar escapar ou descrer da promessa de Deus.

Nesta perspectiva quero convidá-lo a olhar para Calebe e ver que não é a fé o suficiente para que as promessas de Deus se realizem em sua vida, mas aquilo que você fará como resultado da fé de que o grande Deus cumpre suas promessas concretizando seus sonhos.

Para manter vivos os sonhos até o cumprimento da promessa de Deus, é preciso três coisas:

1. COLOCAR O SONHO NO ALTAR DE DEUS ATÉ QUE SE TORNE PROMESSA E A PROMESSA REALIDADE (V.7)

“Como sentia no coração”, são as palavras ditas por Calebe. Estas palavras revelam a certeza deste homem sonhador, visionário. Sentia no coração o desejo de possuir logo a terra que Deus prometera. Há uma promessa para ser realizada. Será um amanhã cheio de esplendor. O nosso destino é Hebrom! Todos nós esperamos por isso. No entanto, qual é sua Hebrom? Ou seja: seu grande sonho?

Calebe não podia sonhar com aquilo que Deus não prometera. O que está acontecendo na sua vida é baseado no que Deus falou a você ou está se baseando na intuição?

2. NÃO DESISTIR DO SONHO (V.10)

A promessa fora feita 45 anos antes de Canaã ser conquistada. Esperar durante muito tempo não é fácil. A sensação é de que nada está acontecendo, se movendo para o seu alvo. Tudo parece estar parado no tempo e no espaço. Calebe teve que esperar confiante por este grande momento. Para Calebe perseverar não era questão de opção, mas questão de realização de um sonho.

3. ARREGAÇAR AS MANGAS E IR À LUTA (V.12)

Deus não faz aquilo que cabe a nós. Calebe sabia disso. Por isso, que com disposição se levantou do seu lugar e lutou por aquilo que era seu por promessa divina. Muitas bênçãos podem ser perdidas quando nos acomodamos. A luta é necessária para que as coisas se realizem. A luta faz os vencedores. Os sonhos que se realizam não ficam apenas como sonhos, mas são transformados em luta diária e constante do que se quer e Deus prometeu.

PR. LEANDRO MENEGATTE





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QUE ALEGRIA NESTES DIAS...

Todos nós estamos vivendo dias de muita alegria e festa. A transição entre dezembro e janeiro é especial porque nela vive-se a expectativa de que o novo ano seja melhor que o anterior. 2010 foi um ano de muitas lutas e, principalmente, vitórias. Nosso coração se enche de alegria transbordante com o prenúncio de que neste novo ano desfrutaremos da ação gloriosa do Senhor da igreja, na transformação de vidas e edificação de uma igreja que cumpra com êxito o seu propósito na terra.

Estamos no tempo de Deus. Cada um de nós está vivendo o tempo de compartilhar das alegrias proporcionadas por Deus. Cada ano é uma etapa em nossa história, retratando a fidelidade, a misericórdia, a graça e o amor do nosso Deus. Desde os primórdios do trabalho batista em União da Vitória até esta geração, se pode perceber que o Senhor da igreja está com ela.

Portanto, encha seu coração de júbilos. Faça desse novo ano uma etapa marcante em sua vida pela existência da igreja que tanto lhe tem abençoado. Que Deus abençoe a cada um de vocês e famílias que durante o ano que encerrou, ou parte dele, contribuiu com a edificação desta igreja, tornando-a um referencial de amor e serviço cristão. Que alegria nestes dias...!

PR. LEANDRO MENEGATTE

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SONHOS, PROMESAS E UM GRANDE DEUS

Josué 14.6-14

Calebe estava entre aqueles doze homens que Moisés enviou a Canaã para espiar a terra. Naquela ocasião Deus prometera a Calebe que Hebrom seria sua por herança. E neste contexto aqui, toda a Canaã já fora dividida entre as tribos, porém, menos Hebrom que era de Calebe, mas que não havia sido conquistada.

Com Calebe aprendemos que para manter vivos os sonhos até o cumprimento da promessa de Deus, é preciso três atitudes:

1. COLOCAR O SONHO NO ALTAR DE DEUS ATÉ QUE SE TORNE PROMESSA (V.7) - “Como sentia no coração”, são as palavras ditas por Calebe. Estas palavras revelam a certeza deste homem. Sentia no coração o desejo de possuir logo a terra que Deus prometera. Calebe não podia sonhar com aquilo que Deus não prometera. O que está acontecendo na sua vida é baseado no que Deus falou a você ou está se baseando na intuição?

2. NÃO DESISTIR DO SONHO (V.10) - A promessa fora feita 45 anos antes de Canaã ser conquistada. Esperar durante muito tempo não é fácil. A sensação é de que nada está acontecendo, se movendo para o seu alvo. Tudo parece estar parado no tempo e no espaço. Calebe teve que esperar confiante por este grande momento. Para Calebe perseverar não era questão de opção, mas questão de realização de um sonho.

3. ARREGAÇAR AS MANGAS E IR À LUTA (V.12) - Deus não faz aquilo que cabe a nós. Calebe sabia disso. Por isso, que com disposição se levantou do seu lugar e lutou por aquilo que era seu por promessa divina. Muitas bênçãos podem ser perdidas quando nos acomodamos. A luta é necessária para que as coisas se realizem. A luta faz os vencedores. Os sonhos que se realizam não ficam apenas como sonhos, mas são transformados em luta diária e constante do que se quer e Deus prometeu.

CONCLUSÃO

Assim deve ser 2011 na sua vida. Deus tem proferido promessas pra você, sua família, seu ministério. Conhecer as promessas de Deus é importante para poder sonhar. Sonhos realizáveis, sonhos de Deus. Durante o ano que chega desejamos muitas realizações, prosperidades, bênçãos e vitórias; enfim, sonhos que se realizam. Afinal, NOSSOS SONHOS SÃO PROMESSAS DE UM GRANDE DEUS.

PR. LEANDRO MENEGATTE

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O NATAL QUE LIBERTA

Luzes coloridas, árvores de natal, panetone, papai Noel e presentes são elementos sempre presentes nesta festa anual. Todas estas coisas trazem diversão, camaradagem entre as pessoas, um pouco de alegria ao entristecido, mas estas coisas não representam o verdadeiro natal. Natal representa a intervenção divina na história da humanidade. Uma intervenção miraculosa quando o seu Filho, Jesus Cristo, nasce para trazer paz e salvação.

O verdadeiro natal é um grito contra uma humanidade que cada vez mais se desumaniza. Cristo nasceu na manjedoura, no lugar humilde que nos lembra que a vida não consiste no acúmulo de bens. A vida, e não os bens, é o tesouro mais precioso que possuímos. É disto que devemos lembrar nesses dias de natal onde o consumismo desenfreado, ganância e lucro fácil escravizam o homem. O verdadeiro natal é um grito contra a falsa religião. No nascimento de Jesus nenhum sacerdote, nenhum líder religioso se faz presente. Jesus nasceu para combater a falsidade religiosa, para romper com os grilhões impostos por uma religião destituída dos valores divinos. Deus não queria a falsa religião associada ao seu Filho. Assim deve ser o nosso natal.

Natal é um tempo de reflexão. Um tempo de colocar em ordem as coisas que não estão. Um tempo de alinhar as nossas vidas com os propósitos do Criador. A criação não tem condições de viver alheia e à parte do Criador. Neste natal é tempo de retornar a Deus, de rever os conceitos, valores e repensar a vida. Que o natal de Cristo possa trazer a todos vocês a coragem de gritar contra este mundo injusto e a determinação de viver os princípios daquele que nasceu para nos trazer vida e vida abundante.

PR. LEANDRO MENEGATTE

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A GRANDEZA DO NATAL

"Mas tu, Belém, da terra de Judá, de forma alguma és a menor entre as principais cidades de Judá; pois de ti virá o líder que, como pastor, condizirá Israel, o meu povo"
 Mateus 2.6

Na época do nascimento de Jesus existiam três civilizações extremamente importantes: Jerusalém que era a capital religiosa e se especializou no conhecimento das Escrituras; Roma, capital política que avançou muito na organização militar e jurídica; e Atenas, na Grécia, berço da civilização moderna cujas descobertas são notáveis e influenciam até hoje, por exemplo: a Matemática de Tales de Mileto; a geometria de Euclides e Pitágoras (“o quadrado da hipotenusa de qualquer triângulo retângulo é igual à soma dos quadrados dos catetos”); a física de Arquimedes; a biologia de Anaximandro; a medicina de Empédocles que descobriu que o sangue sai do coração e volta a ele, e que os poros da pele auxiliam no trabalho de trocas respiratórias, foram eles que descobriram o sistema nervoso, desenvolveram a cirurgia e muitas outras realizações científicas; além disso, tem a cultura, a arte e a lín-gua.

Em contrapartida está Belém que era considerada a menor dentre as principais cidades: Jerusalém, Roma e Atenas. Mas por que era considerada a menor? Era considerada menor não porque era pequena em tamanho e população somente, mas porque não tinha do que se orgulhar, não possuía as realizações das grandes cidades, era pobre, abandonada, fazia parte do distrito de Efrata. Mas como Deus anda na contramão do pensamento humano, atribuiu a Belém a importância que ninguém dava. Este verso é de alguma forma uma exaltação à cidade de Belém quando diz: “Mas tu, Belém, da terra de Judá, de forma alguma és a menor entre as principais cidades de Judá...”, a razão é simples: “... pois de ti virá o líder que, como pastor, conduzirá Israel, o meu povo”. A importância de Belém, portanto, está no fato de que esta cidade foi o berço de Jesus.

1. A IMPORTÂNCIA DE BELÉM

Mas, por que Jesus nasceu em Belém se havia tantos lugares importantes na época, que poderiam ser o berço do seu nascimento?

a) POR UMA QUESTÃO DE PROMESSA – Deus havia restaurado a promessa a Israel por Davi que da descendência dele viria o Messias. Belém era a cidade natal de Davi, logo Jesus nasceria lá.

b) POR UMA QUESTÃO DE HUMILDADE – Jesus não nasceria numa cidade autosuficiente, orgulhosa de si mesma.

2. A IMPORTÂNCIA DAS PESSOAS

Neste caso, se pensarmos em indivíduos, o que os faz ser importantes? Quais os pressupostos que nos fazem avaliar se uma pessoa é importante ou não? A sociedade diz que pelos bens que possui, ou pela posição de autoridade. A importância está ligada ao mérito, prestígio, influência. Por isso muitas pessoas estão envoltas por preconceitos, discriminações, valorização de uns depreciando outros. E esta história é muito mais que a história de uma cidade, é a história de pessoas rejeitadas, discriminadas, postas de lado.

Sei que existem aqui pessoas, talvez você leitor(a), em situação semelhante, que não veem em si o valor que tem, nem tampouco, ouve isso de outros. Isto é muito ruim! No entanto, uma coisa é ser vítima de análises distorcidas que as pessoas fazem, outra coisa é se deixar vitimar por elas, por não conseguir ver a importância que tem, porque, neste caso, se sentindo inferiores, com desejo de autoafirmação, acabam se sentindo melhores depreciando o semelhante. E se você se deixar dominar pelo que pensam a seu respeito e acredita nisso, acabará se tornando uma pessoa complexada, e pessoas complexadas tornam-se doentes psicologicamente falando, se tornando aquilo que não precisariam ser.

Quero que você pense no natal de uma forma diferente: O natal representa a importância que você tem. Pois você tem importância pra Jesus; é por isso que ele nasceu. E aquilo que as pessoas pensam de você não significa necessariamente que você o seja. O mais importante é o que ele pensa de você: um ser muito especial, que foi capaz de ser objeto do seu amor incondicional, fazendo com que ele nascesse para mudar a sua vida.

Não dê importância ao que não tem importância. O próprio Jesus teve uma experiência assim. Quando as pessoas pediram a sua morte, ele disse: “Pai, perdoa-lhes, pois eles não sabem o que fazem”. Em outras palavras, ele disse: Pai, eles não conseguem ver em mim o a importância que tenho. As pessoas o consideravam um falsário, um mentiroso, o falso Messias. Ou seja, as pessoas tiveram uma visão distorcida a seu respeito. As pessoas não davam importância a ele, mas ele sabia que era importante.

Guarde uma coisa em seu coração: a forma com que você se vê será a forma com que os outros lhe verão. As pessoas podem dizer que você é ninguém por não ter estudo, por não ter um carro do ano, não ter uma boa casa. Ou então, você se sente inferiorizado por você mesmo achando que merece nada, talvez porque as pessoas não ligam pra você, ou porque seu marido lhe despreza, ou porque é o único da família que não estudou...

Então, a grandeza do natal se baseia no fato de QUE NÓS SOMOS IMPORTANTES PORQUE JESUS NOS FAZ IMPORTANTES. Ou seja, a importância da vida não está naquilo que construímos para nós, mas naquilo que Jesus constrói para nós. O valor de uma pessoa não está naquilo que possui, mas em Jesus. Ele é o único que pode lhe dar o real valor. Talvez qualquer pessoa não fosse capaz de dar a sua vida por você, mas Jesus deu. Ele abriu mão de toda a glória, riqueza por amor a mim e a você. Permita que o natal revele em seu coração que o nascimento de Jesus é porque você é muito importante pra ele. Permita que ele nasça em sua vida. Ele precisa liderar sua vida, ser Senhor de seu coração, ser o pastor da sua alma. Receba-o em seu coração.

PR. LEANDRO MENEGATTE

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O VERDADEIRO NATAL

Exaustos e cansados José e Maria, vindos da longínqua Nazaré, chegaram a Belém. Não acharam hospedaria nem casa que os recebesse. Tiveram que se abrigar numa estrebaria. Um lugar sem conforto em uma situação aflitiva. Neste lugar foi dada a luz ao Salvador do mundo. Maria mesmo o enfaixou e o pôs na manjedoura, onde os pastores horas depois o visitariam.

Assim o Filho de Deus iniciou o que faria no mundo. José e Maria, que eram pobres, não lhe puderam dar, ao nascer, nem o conforto que os mais pobres dão aos seus filhos. Ou seja, Jesus nasceu porque estava interessado no homem e não nas coisas do homem - bens ou posição. Quis o Senhor que assim fosse para mostrar que são de valores secundários e mesmo dispensáveis aquelas coisas nas quais os homens, muitas vezes absorvidos, se esquecem até mesmo do nascimento de Jesus, o Salvador do mundo. O nascimento de Jesus foi assim, com inteira indiferença do mundo, impedido de o perceber por causa dos seus interesses e pecados.

Porém, não foi assim com os homens que espiritualmente foram capazes de apreciar o nascimento de Jesus, como os pastores que foram visitá-lo e os anjos que puderam exclamar: “Glória a Deus nas maiores alturas; paz na Terra, entre os homens a quem ele quer bem”. Dessa maneira, em contraste com a indiferença do mundo, representantes celestiais honraram o humilde berço de Belém.

O nosso sincero desejo é o de que você e sua família não sejam dominados pelo espírito mundano do que seja o Natal. As comemorações que vemos no mundo estão impregnadas pela ignorância, pecado e indiferença, onde as pessoas são levadas ao consumismo desenfreado e louco. Que o Senhor, o nosso aniversariante, lhe dê a compreensão que o verdadeiro Natal entra em contraste com as grandezas do mundo. E nós que nascemos com Cristo recebamos a graça de crescer com ele para salvar o que vale mais do que o mundo, o homem.

Em Cristo, o nosso aniversariante.

PR. LEANDRO MENEGATTE

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NATAL: DO NASCIMENTO DE JESUS AO QUEBRA-CABEÇAS CULTURAL E RELIGIOSO - III

PAPAIL NOEL OU SÃO NICOLAU?

Na busca das raízes históricas é precisamos ir fundo no passado para sabermos como tudo começou. A base da figura do papai Noel é Nicholas ou Nicolau de Smyma (Izmir). Nicolau foi bispo de Mira (Turquia). Por ter herdado a riqueza de seus pais, e sendo tão generoso, tinha por prática distribuir presentes às crianças pobres, as escondidas, lançando-as pela chaminé. A associação da imagem de São Nico-lau ao Natal aconteceu na Alemanha e espalhou-se pelo mundo em pouco tempo. Nos Estados Unidos, ganhou o nome de Santa Claus, no Brasil de Papai Noel e em Portugal de Pai Natal.

A Igreja Ortodoxa Bizantina elevou Nicolau ao status de “milagreiro”. Em sua honra foi construída uma catedral na Rússia, hoje a mais antiga do país. A Igreja Católica Romana honrou Nicolau por ter ajudado as crianças e os pobres, tornando-o o santo das criança e navegantes. Seu dia é o 6 de dezembro. Mais tarde essa data fundiu-se com o Natal (25 de dezembro), passando a se adotar também no Natal a prática de se dar presente às escondidas, como fazia o “velho Noel”. Com isso, adotou-se uma prática mercantilista, onde impulsionado pela sua figura desenvolveu-se o dar presentes. Não seria, portanto, São Nicolau o santo também dos comerciantes?

CONCLUSÃO


O Natal como conhecemos hoje é uma criação Vitoriana, tendo uns 140 anos de tradição. É o feriado mais comemorado no mundo como a fundição de várias culturas religiosas e seculares. Não sou contra a comemoração do Natal, pelo contrário. Acredito que deve ser celebrado, sim. Contudo, precisamos discernir o que pertence e o que não pertence a essa data tão especial para nós cristãos. É verdade que Jesus não nasceu nessa data, mas ela é simbólica. Mesmo por que para nós Jesus não é um evento histórico, mas alguém que nasceu em nossos corações.

Assim sendo, devemos cuidar para que não substituamos a essência da data pelos elementos incorporados por aqueles que não entende-ram a importância do nascimento de Jesus. No mais, não quero determinar aqui regras para a observação do Natal. Meu propósito foi o de apenas, resumidamente, levar a você a verdade que, talvez, esteja encoberta. Haja com a sua consciência e exerça a sua fé.

PR. LEANDRO MENEGATTE

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NATAL: DO NASCIMENTO DE JESUS AO QUEBRA-CABEÇAS CULTURAL E RELIGIOSO - III

NATAL E SEUS SÍMBOLOS SECULARES

Em quase todos os países do mundo, as pessoas montam árvores de Natal para decorar casas e outros ambientes. Esta tradição foi trazida para o continente americano por alguns alemães. Esse que é dos símbolos mais apreciados do Natal, geralmente vem do pinheiro, é iluminada com pequenas e coloridas lâmpadas, munidas de um dispositivo que as faz acender e apagar intermitentemente. Geralmente, uma estrela brilhante coroa a árvore. Assim é a maneira como é comemorado hodiernamente.

Mas qual é a origem da árvore de Natal? Não se pode negar alguns fatos históricos no que tange a origem da árvore de Natal que teria surgido na antiga Babilônia. Vem de Ninrode, neto de Cão, filho de Noé. Ninrode se afastou de Deus. Segundo se sabe, Ninrode era tão perverso que se teria se casado com a própria mãe, cujo nome era Semíramis! Após a sua morte, sua mãe-esposa propagou a doutrina maligna da sobrevivência de Ninrode como um ente espiritual. Ela alegava que um grande pinheiro havia crescido da noite para o dia, de um pedaço de árvore morta, que simbolizava o desabrochar da morte de Ninrode para uma nova vida. E, todo ano, no dia de seu aniversário de nascimento ela alegava que Ninrode visitava a árvore “sempre viva” e deixava presentes nela. Entre os druidas, o carvalho era sagrado, entre os egípicios as palmeiras, em Roma era o Abeto, que era decorado com cerejas negras durante a Saturnália (Curiosidades dos costumes populares, pág. 242).

Outro fato histórico, os sacrifícios feitos na Escandinávia ao deus Thor, sempre ao pé de alguma árvore bem frondosa. A Enciclopédia Barsa diz textualmente:

“A árvore de Natal é de origem germânica, datando do tempo de S. Bonifácio (cerca de 800 d.C.). Foi adotada para substituir os sacrifícios ao carvalho sagrado de Odin (deus germânico, demônio das tempestades), adorando-se uma árvore, em homenagem ao Deus-menino."
Os povos da Escandinávia (região que compreende a Suécia e a Noruega) outrora adoravam árvores. Quando se tornaram cristãos, fizeram das árvores de folhas duras (pinheiros, ciprestes, etc.) uma parte importante dos seus festivais cristãos. Neste caso, teria havido uma transposição de costumes pagãos às praticas cristãs.

Os romanos trocavam entre si ramos de árvores verdes como sinal de que desejavam boa sorte, nas calendas (primeiro dia) de janeiro. Os ingleses tomaram este costume emprestado para usá-lo durante as comemorações do Natal. Os alemães provavelmente foram os primeiros a enfeitarem as árvores de Natal. Eles decoravam as suas árvores com estrelas, anjos, brinquedos, castanhas douradas e bolas envolvidas em papéis brilhantes. Mais tarde eles acrescentaram lantejoulas e velas acesas. Esses costumes foram copiados por outros povos europeus com pequenas modificações, daí passaram para os Estados Unidos, e daí chegaram até o Brasil e todo o resto do mundo. Em outras palavras, não há nenhuma base genuinamente cristã para se ter introduzido a árvore ou o pinheiro de Natal nas comemorações do nascimento de Jesus. Pelo contrário, é costume emprestado das religiões pagãs da Europa Medieval e da Roma primitiva. Além disso, existe uma indicação bem clara de que já na época de Jeremias os pagãos costumavam cortar árvores, trazê-las para sua casa, enfeitá-las, e dessa forma exercerem uma espécie de culto pagão à natureza, mais especificamente à árvore (ver Jeremias 10:2-4).

Podemos então constatar que um dos símbolos mais característicos do Natal, da forma como é comemorado em nossos dias, é de origem pagã, e está umbilicalmente ligado com a idolatria.

[continua]

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NATAL: DO NASCIMENTO DE JESUS AO QUEBRA-CABEÇAS CULTURAL E RELIGIOSO - II

QUANDO JESUS NASCEU


Hoje, ressaltarei acerca da data do nascimento de Jesus. Entretanto, a data exata do nascimento de Jesus é inteiramente desconhecida, muito embora tudo indica, pela cronologia bíblica, que foi no começo do outono, provavelmente em setembro, aproximadamente seis meses depois da Páscoa.

Precisamos lembrar que a época do nascimento de Jesus o mundo era dominado pela Roma pagã. Com a chegada de Constantino, como imperador, que no século IV fez “profissão publica de fé cristã” (a sinceridade desse ato é muito questionada), colocando o cristianismo ao mesmo nível do paganismo, o mundo romano passou a aceitar esse cristianismo popularizado pelo imperador. Foi então, que o Papa Julius I escolheu a data de 25 de dezembro. Neste dia os pagãos adoravam o sol, e como a influência do mani-queísmo pagão que identificava o filho de Deus como o Sol físico, proporcionou a esses pagãos do século IV, agora “convertidos” em massa ao “cristianismo” o pretexto necessário para chamar a festa de 25 de dezembro (dia do nascimento do deus-sol) de dia o nascimento do filho de Deus. [Continua]

PR. LEANDRO MENEGATTE

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NATAL: DO NASCIMENTO DE JESUS AO QUEBRA-CABEÇAS CULTURAL E RELIGIOSO

Ao passear pelos centros comerciais ficamos deslumbrados com os efeitos produzidos pelas luzes, pinheiro enfeitado com caixas embrulhadas em papéis multicoloridos. Manjedoura com o boneco de uma criança, ao seu lado um casal. Próximos deles alguns bonecos de homens trajados rudemente. Casa enfeitada por pequenas lâmpadas, trenó puxado por renas, homem vestido de vermelho, com longas barbas brancas, um gorro vermelho na cabeça, um saco vermelho nas costas. O quadro, ainda que confuso, traz-nos à consciência o fato de que estamos às vésperas do Natal.

A cada ano que se passa as representações se tornam mais confusas, a ponto de o significado do Natal estar cada vez mais sendo esquecido em detrimento dos novos personagens que compõem esta nova história: Papai Noel, Mamãe Noel, luzes, enfeites, presentes, comércio, banquetes. O fato que mudou a história da humanidade aconteceu na periferia de uma pequena vila, e os personagens mais próximos eram pastores de ovelhas, e alguns misteriosos reis do oriente. Nada de luzes! Nada de enfeites! Havia presentes, sim! O mais importante dos presentes, aliás, o único que o aniversariante continua esperando dos seres humanos: o louvor!

O nascimento de Jesus Cristo é anunciado aos pastores em meio à música entoada por um coro angelical (Lucas 2.10-14). Particularmente, cremos que os anjos cantam para ensinar aos pastores que Jesus, o Cristo, é o Deus que merece toda honra e todo Louvor. Os pastores aprenderam bem a lição. Não somente os pastores louvam a Jesus, como também os três reis magos do oriente, que o fazem presenteando-o com ouro, incenso e mirra (Mateus 2.11), respectivamente, símbolos da realeza de Jesus (Apocalipse 17.14), do sacerdócio de Jesus (Lucas 1.9; Hebreus 10.10-13), e da sua morte (João 19.39).

Então descobrimos o verdadeiro sentido do natal: Jesus nasceu! Seu nascimento é motivo de louvor, porque ele é o sacerdote que representa e intercede por todos os seres humanos da face da terra, em todas as eras, em todos os lugares, em todo o tempo, oferecendo-lhes gratuitamente o perdão dos pecados e a vida eterna. Jesus merece todo louvor, porque é Rei. Não um rei cujo trono se estende no mundo pelo poder da espada e da opressão! Não! Jesus é o Rei, cujo Reino está dentro dos corações dos que confessam sua majestade e dão crédito às suas palavras de vida, poder, graça e amor (Mateus 17.21). Contudo, Jesus também recebeu de presente a mirra, perfume utilizado nos rituais pós-morte. No nascimento de Jesus, prenuncia-se a sua morte! O Sacerdote é ao mesmo tempo o próprio sacrifício; e no seu sacrifício, o Rei estende seu Reino Eterno sobre todas as culturas, línguas e nações (Apocalipse 5.9).

Mas neste artigo veremos como se mistura, como peças de quebra-cabeças, o fato histórico acerca do nascimento de Jesus com as culturas e a religiosidade. No fim chegaremos às conclusões necessárias para que não permitamos que o paganismo entre ou permaneça em nossas para que mantenhamos o verdadeiro sentido do nascimento de Jesus. [continua]

PR. LEANDRO MENEGATTE

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PASTORES DE OVELHA ALHEIA

Parece ser um tema estranho, mas há muitos pastores que vêm sofrendo a interferência de outros pastores em seu rebanho. Apesar de termos um código de ética que esclarece muito bem a postura pastoral, em alguns casos parece-nos que este código só serviu para responder às perguntas do concílio examinatório, especialmente, o inciso VII do Código de Ética dos Pastores Batistas do Brasil.

São atendimentos no gabinete ou visitas à casa dos irmãos membros da igreja pastoreada pelo colega (sem avisá-lo), e não precisa ser em ocasiões especiais, não! Até aí não seria nada demais. O problema é que os assuntos acabam sendo a "igreja" e o então pastor da ovelha alheia acaba dando a sua opinião baseada em “achologia”, uma vez que não conhece o contexto atual da situação. Esquecem-se os pastores de ovelha alheia que do outro lado há um pastor e sua família lutando pelo rebanho do Senhor; e que essas ovelhas, geralmente rebeldes, não lhe são fiéis ou simpáticas.

Entre os pastores de ovelha alheia, temos a categoria dos ex-pastores da igreja que, apesar de terem ido para outro ministério, ficam sempre em contato com as ovelhas do ministério anterior; não só em ocasiões especiais, mas oferecendo-se para almoços, jantares, aniversário do cachorrinho, do papagaio, etc ... telefonemas, então, nem se fala; e quando o colega reclama alega com cinismo: "O irmão está enciumado". Tais colegas esquecem-se que o melhor pastor da igreja, geralmente, é o "ex-pastor", e justamente por esse motivo.

Escrevo essas linhas esperando que colegas que tenham esse procedimento mudem seu comportamento, lembrando-os que quando acontecer com eles não será nada agradável.

"Dá instrução ao sábio e, ele se fará mais sábio: ensina o justo, e ele crescerá em entendimento".

[Valdenir Albarral - O Jornal Batista- Domingo - 29/6/03]


PR. LEANDRO MENEGATTE

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