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"Evangelho sem cruz é religião sem graça e sem salvação"

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ALEGRIA E TRISTEZA: AS CONTRADIÇÕES DO MINISTÉRIO PASTORAL



2Coríntios 2.14



            A igreja de Corinto rejeitou o ministério de Paulo, impugnou suas motivações, zombou de sua mensagem, recusou sua liderança. Ele lhes escreveu duas cartas, fez várias visitas, mas parece que nada funcionaria. Finalmente, em uma derradeira tentativa de paz, Paulo envia Tito a Corinto em seu nome e aguardou na Macedônia uma palavra daquele companheiro. A aflição de Paulo era intensa. Ele escreve que em seu corpo não havia descanso enquanto aguardava, e sentia-se atormentado a todo momento. No capítulo 5 diz que sua vida tornou-se combates por fora e temores por dentro. Mas a igreja ouviu a Tito e se arrependeu. A segunda carta aos Coríntios é a resposta às boas novas do seu companheiro Tito.
            Paulo escreveu claramente em um contexto pastoral. O seu testemunho reflete perfeitamente os dois lados do ministério, a tristeza e a alegria. Ele envolve essa reflexão pastoral em uma metáfora neste texto: “Mas graças a Deus...”. Sua vida pastoral era como o desfile do vencedor, mas a alegria da vitória estava entrelaçada com a tribulação que existe no ministério. Paulo não fala aqui de mero triunfo. Ele se refere aos desfiles triunfais do exército romano. Ser cristão é como marchar em uma daquelas grandes celebrações. Ao utilizar a metáfora com referência ao seu ministério pastoral, ele enfatiza que o ministério é uma maneira diferenciada de marchar no desfile triunfal de Cristo.
            Os cidadãos de Roma não viam as batalhas, mas o exército romano fazia deus desfiles em Roma para que os romanos pudessem partilhar das vitórias do exército. Nesses desfiles os prisioneiros eram apresentados perante o povo... Esses desfiles romanos tinham dois lados, apresentavam a celebração alegre e o choro desalentado, a alegria da vitória e a humilhação da derrota. O ministério de Paulo continha a cruel realidade de uma marcha para a morte. A idéia do texto não é a vitória de Paulo, mas a vitória de Cristo. O pastor aqui é colocado em exposição como prisioneiro. O texto original nos sugere a seguinte tradução: “Graças a Deus, que em Cristo sempre nos coloca em exposição (como se fôssemos prisioneiros em procissão triunfal de Cristo)”.
            Neste caso, para Paulo, o ministério é paradoxal. Ele era prisioneiro de Cristo, e isso tornava-se motivo tanto de celebração com alegria como de angústias. Paulo foi capturado por Cristo, tornou-se seu prisioneiro para que fosse instrumento pelo qual vidas seriam abençoadas em seu ministério. Portanto, o ministério pastoral, quer seja no primeiro século, quer seja no século vinte e um é feito de dores e angústias que se mistura a alegria de ver. Portanto, o ministério pastoral é: uma luta intensa e um fardo alegre.

            Por isso algumas conclusões:

1. Pastor não existe para controlar, mas influenciar (Hebreus 13.7).

2. Não intimide o pastor com suas expectativas. Geralmente as expectativas são irrealistas (Amós 3.7).

3. Não caia na armadilha de que é capaz de avaliar o ministério do seu pastor. Se há alguma questão adversa resolva na oração, não com pressões (1 Coríntios 4.1-3).

4. Facilite as coisas para o ministério pastoral (Hebreus 13.17).

5. Respeite o pastor como homem de Deus (1 Timóteo 1.12).

6. Ofereça ao pastor o que há de melhor. Ele é um ministro de Deus não um empregado da igreja. Dê ao pastor como se estivesse dando a Deus (1 Coríntios 9.10-12).

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VAI PARA TUA CASA!


Marcos 5.18-19

Percebemos que há um estado de humilhação. O homem ou a mulher possesso são feitos marionetes. O diabo faz deles o que quer, destrói mesmo a vida e a família. Mas graças a Deus que em Jesus Ele restaura tudo. Pois bem o homem do texto estava assim, destruído. Satanás se apossou desse homem violentamente humilhando-o completamente. A Bíblia diz que o diabo veio para “roubar, matar e destruir”.
Esse texto fala algumas coisas sobre este homem. Mas pense neste homem como alguém que tinha um pai, talvez tenha uma mãe, quem sabe tenha até mulher e filhos. Veja esse homem como um ser humano. Você poderia ser esse homem aqui. Nesse homem havia uma legião. Legião era o nome dado a um grupamento militar romano que compreendia seis mil soldados. Então havia seis mil demônios nesse homem.
Esse homem, segundo os historiadores, tinha aproximadamente 40 anos de idade. 40 anos é a idade em que o sujeito diz “já vivi mais ou menos a metade da vida”. É a idade que já é chamado de titio por alguns. Já tem muitas coisas pra contar. Alguns são até vovô, vovó mesmo sem a velhice ter chegado. É a fase em que o indivíduo tem que ser maduro; caso contrário, ao fazer algumas estripulias não próprias da idade, alguns lhe diriam: Que ridículo! 40 anos é o tempo em que a gente cai em si e percebe que já não tem todo o tempo na vida.
Então, esse homem do texto tem 40 anos. Mas veja o que diz sobre ele: era de Gadara, cidade de Decápolis (v.1); vivia nos sepulcros (v.2); não dormia (v.5); estava se destruindo (v.5); era endemoninhado. Foi possuído por uma legião, seis mil demônios (v.13). As pessoas da cidade se mobilizaram tentando de todas as formas conterem a fúria do endemoninhado, ajudá-lo de alguma maneira, mas sem sucesso. O poder de Satanás é maior que o poder de uma cidade ou indivíduo. Ou seja, ninguém conseguirá soluções para libertar o indivíduo. Não adianta reza, benzedeira, sal grosso, óleo ungido. Só Jesus. Quando Jesus chega a Gadara encontra esse homem e simplesmente diz: “espírito imundo saia dele agora”. O Senhor liberta aquele homem causando espanto a todos que assistiram aquilo tudo, mas principalmente a vida dos seus discípulos que quem sabe nunca tinham pisado naquela terra maldita, nunca tinham visto aquele homem maldito porque o religioso não quer lidar com o maldito. Mas deixa-me dizer uma coisa, só há maldição onde Jesus ainda não pôs os pés.
É possível que você esteja vivendo dentro de uma casa maldita. É possível que seu relacionamento esteja sendo bombardeado por uma maldição que esteja rompendo com coisas e trazendo desgraça, roubando a paz. Mas quero dizer que hoje o Senhor pode entrar na sua casa, no seu relacionamento, em nome de Jesus. Assim como o gadareno que era maldito até encontrar com Jesus, e quando Jesus o libertou tornou-se um abençoado.
Agora, preste atenção numa coisa. Esse homem após ser liberto, após ser operado um grande milagre em sua vida, poderia andar com Jesus por todos os lados testemunhando do que o Senhor fez. Mas Jesus não o permitiu por uma única razão. Havia um projeto maior pra ele. Jesus ordenou: “Vai para a tua casa”. Esse era um homem com uma capacidade grande de destruir, de fazer mal, de desgraçar. Um instrumento nas mãos do diabo para arrebentar com tudo. Como disse, o propósito do diabo é matar, roubar e destruir. Mas a Bíblia diz que Jesus veio para “desfazer as obras do diabo”. Quando Jesus entra na nossa vida, qual o primeiro lugar que Ele quer desfazer a obra do diabo? Jesus diz: “Volta para casa”. Por que Jesus diz: “Volta para casa”?

  1. Porque a família é o projeto número um de Deus
Quando Ele pensa em felicidade, pensa em felicidade conjunta. Por isso diz: “Não é bom que o homem esteja só”; “Deus faz que o órfão viva em família”. A solidão não é projeto de Deus pra você.
Ele também diz: “Volta para casa”...

  1. E corrija seus erros
Quanto esse homem não magoou a família... Jesus está dizendo, não adianta estar na minha presença se há coisas a serem consertadas em sua família. Não adianta estar na minha igreja todo o domingo, não adianta trabalhar pra mim... se sua família está despedaçada, se sua família está enferma por causa de você. Agora, por que seguir a Jesus as vezes não vale nada? Por que as vezes temos a sensação de que seguir a Jesus é um projeto vão? Porque mesmo estando em lugares onde Jesus está pessoas não são transformadas, não são restauradas? Quem sabe não é pelo fato de seguir a Jesus, mas sendo daqueles que feriram, machucaram a família. Você magoou sua família, você foi a razão da desgraça da família.
E Jesus nesta noite diz “volta pra casa” e perde perdão. “Volta pra casa”, querido, e corrija seus erros pra quem sabe assim você tenha condições de seguir a Jesus. Mais importante que trabalhar por uma igreja é estar com a família. Querido, você pode não estar na igreja, perder o culto, mas o culto se realiza do mesmo jeito. E é uma bênção. Quem perde culto perde grande oportunidade. No culto quando você não está presente você pode ser substituído. A festa continua. Mas em casa não há como festejar sem o marido, não há como festejar sem a esposa, sem o filho. Mais importante que a igreja é a família porque na igreja eu sou substituído, mas em casa não.
Talvez querido, se você percebe que seu projeto diante de Deus não tem fluído, talvez esteja na hora de voltar pra casa. Há mulheres que se sentem viúvas de maridos vivos. Há casais que se vangloriam porque não brigam, porque não passam por crise. Espera aí! Como pode? Aí muitos dizem: Glória a Deus! Que casamento abençoado! Mas casamento não foi feito pra não ter crise. Tem problema? Não! Tem alegria? Não. Então, seu casamento está uma droga! Agora, a celebração no casamento está na coragem de admitir: amor, eu errei. Perdoe meu erro.

Conclusão
Portanto, querido, como está seu lar? Nele você sente como que uma grande maldição sobre ele? Volta para casa. Mas não apenas num sentido físico; ou seja, de estar dentro de casa, mas no sentido emocional, do coração. Volta para casa e leve com Jesus com você. Onde Jesus põe os pés a maldição se retira. Abra hoje seu coração para Jesus. Permita que ele faça um milagre em sua vida, restaure e abençoe sua casa.
E se você, querido, precisa de ajuda para libertar sua família venha nos visitar e teremos muita alegria em ajuda-los. Que Deus os abençoe!

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